Ampal apresentará a peça: “Finados e Desafinados, o Espetáculo”, no Teatro Deodoro.
Confirme sua presença clicando aqui!
No dia 25 de outubro, a Ampal apresentará a peça: “Finados e Desafinados, o Espetáculo”, às 19h30min, no Teatro Deodoro. A peça terá uma apresentação única para os membros do Ministério Público, seus familiares e convidados.
A peça: “Finados e Desafinados, o Espetáculo” exalta a cultura nordestina, traduzindo em encenações teatrais, com misancene circense, o estado sócio-político que ainda vigem nos grotões sertanejos, com ênfase ao círculo vicioso do poder, que se perpetua através das manipulações eleitorais.
O enredo dos Finados e Desafinado conta a história de cinco pessoas são assassinadas pelo pelo criminoso na cidade do interior nordestina fictício Angu. Quando essas pessoas se transformam finados, elas se reúnem no cemitério para fazer justiça e se vingarem do autor do crime.
O espetáculo tem início quando os atores interagem e ergue a tenda eleitoral cantando “Mamãe eu quero” destinado a atrair a atenção do público. Numa linguagem circense e no picadeiro do gênero da farsa, é relatado por parte dos personagens, o emprego de manobras mesquinhas, suas artimanhas e trapaças. O comportamento desprezível para alcançar a vitória numa eleição e a subjugação de um povo oprimido pela força e o poder, revela ao público uma astúcia inerente aos dias atuais.
O personagem Jurubeba sente a sede do poder adquirida pelo convívio com o Fazendeiro Coronel Nezinho, um homem controlador de uma política local e vítima de sua trajetória opressora. A tirania exercida por Jurubeba aliada aos seus comparsas Zé Oião e Delegado Leitão culminam na tragédia intermediada pelos interesses individuais e da lei vigente.
A profundidade dessa tragicomédia história orquestrada por dois boêmios na praça, retrata o comportamento humano emoldurado em um jogo de interesse sem limites. Por sua vez, é necessário que o povo compreenda o jogo de cartas marcadas e possa reinventar sua forma de luta dando fim à tenda eleitoral.
Ficha Técnica do Espetáculo:
Direção – Naéliton Santos
Dramaturgia – Jorge Tenório
Orientador – Chico de Assis
Iluminação – Edner Careca
Sonoplastia – Arnaud Borges e Wilson Santos
Cenografia – Milene Ramos e Alan Lima
Figurino – Cássio Caiazzo
Adereços – Erick Simões
Oficineiro (bonecos) – Delberto Santana
Fotos ensaio – Adalberto Jangada
A Dramaturgia
A obra Finados e Desafinados do escritor Jorge Tenório, além das boas risadas que nos provoca, traz uma boa reflexão da capacidade do ser humano em criar situações as mais esdrúxulas possíveis para alcançar seus objetivos. Todas as vertentes de esperteza são colocadas em prática na sedutora história contada pelo escritor. A profundidade retratada de forma simples, diante de temas tão complexos que norteiam o comportamento humano é que faz de Jorge Tenório um grande escritor.
O Autor
“A adaptação do romance de minha autoria Finados e Desafinados para uma peça teatral é a minha primeira experiência como dramaturgo, o que me deixa fascinado e, ao mesmo tempo, cheio de boas expectativas, com a possibilidade de atingir um novo público e difundir a literatura através das artes cênicas, enquanto se almeja a formação de novas plateias e leitores ao levá-los entretenimento e cultura de forma simples, mas objetiva e reflexiva”.
Jorge Tenório, escritor alagoano
Elenco:
Igor Vasconcelos – Coronel Nezinho
Saulo Porfírio – Jurubeba
Moab de Oliveira – Delegado Leitão
Michelangelo Marciel – Zé Oião, Pife
Luciano Rodrigues – Biu Rojão
Milene Ramos – Florinda
Lidiane Memória – Pureza
Wagner Oliveira – Sebastião do Tamborete; Zuza Papa Defunto
Eliane de Castro – Soldado Cabecinha; Eleitora; Dona Biliu