Procurador de Justiça e colaborador do MPAL vítimas da Covid-19 darão nomes a dois pavimentos do prédio-sede da instituição; já o 2º andar se chamará procurador de Justiça Luiz Medeiros
Três das mais recentes perdas do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL) terão suas memórias eternizadas dentro da instituição. Em razão da reforma que está sendo realizada no prédio-sede do órgão ministerial, os pavimentos que serão reinaugurados vão ganhar os nomes do procurador de Justiça Artran Ferreira Monte e do colaborador José Venâncio dos Santos, ambos falecidos durante este período da pandemia da Covid-19, após serem infectados pelo novo coronavírus, e do procurador de Justiça Luiz de Albuquerque Medeiros Filho, que morreu em março último, depois de complicações pós-cirúrgicas.
Os atos do procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, estabelecendo os nomes de cada um dos pavimentos foi assinado nesta quarta-feira (12). No ato nº 23/2020, o 2º andar da sede do Ministério Público foi denominado de Procurador de Justiça Luiz de Albuquerque Medeiros Filho. Já o de nº 24/2020 deu ao térreo do edifício o nome José Venâncio dos Santos. Por fim, o ato nº 25/2025 estabelece que o 4º andar se chamará Procurador de Justiça Artran Ferreira Monte.
“São homenagens justas aqueles que tanto contribuíram com a grandeza do Ministério Público Estadual de Alagoas. Os amigos Luiz Medeiros e Artran Monte foram dois sérios e respeitados procuradores que dedicaram mais de 30 anos de suas vidas ao ofício de promover justiça aqui em Alagoas. Atuaram, inicialmente, em suas comarcas no interior, depois chegaram à capital e, por fim, ascenderam ao cargo de procurador. Já o seu Venâncio eram um colaborador comprometido e que já cuidava do nosso Ministério Público há 14 anos. Portanto, será uma hora fazer a inauguração desses pavimentos, sabendo que eles levarão os nomes de pessoas tão queridas”, declarou o chefe do MPAL.
Antes da edição dos três atos de hoje, a indicação dos nomes foi submetida ao Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público, que aprovou tudo por unanimidade.
Por Janaína Ribeiro