25 de maio de 2021

Promotora de Justiça Alexandra Beurlen é reconduzida para integrar a coordenação do Proinfância

Atuar na defesa dos direitos da criança e do adolescente, buscando unir membros do Ministério Público de todo o país para discutir e aperfeiçoar suas ações é a missão do Fórum Nacional dos Membros do Ministério Público da Infância e Adolescência (Proinfância), que contará, novamente, com a participação da promotora de Justiça de Alagoas Alexandra Beurlen na equipe que coordenará as atividades durante o biênio 2021/2023.

A cada biênio, os integrantes do Proinfância escolhem quem comandará a entidade. Durante a eleição ocorrida no último dia 14 de maio, além da promotora alagoana, foram eleitos: o promotor de Justiça Karel Ozon, do MP do Ditristiro Federal e Territórios, para a coordenação geral do Fórum e, a promotora de Justiça Luciana Caiado, do MP do Rio de Janeiro. Também foram escolhidos como secretários, os promotores  de Justiça Moacir Silva do Nascimento Júnior, do MP da Bahia, e Danielle Cristine Cavali Tuoto, do MP do Paraná. Importante ressaltar que eles foram reconduzidos à gestão da entidade, pois já haviam sido escolhidos para o biênio anterior.

Para o presidente da Ampal, Flávio Gomes da Costa Neto, a escolha dela é uma honra para todos que fazem o MP e a Ampal. “Para nós, é mais um reconhecimento que a Alexandra recebe dos integrantes do Proinfância ao trabalho por ela desempenhado e por sua capacidade intelectual. É motivo de muito orgulho para nós. Ela é uma aguerrida profissional e se doa na luta pela causa da infância e juventude”, declarou Flávio Gomes.

A promotora de Justiça Alexandra Beurlen diz que integrar o Proinfância é uma dose extra de motivação, pois, diariamente, os seus integrantes buscam trocar experiências e compartilharem informações, estudos, documentos e materiais de trabalho em busca de garantir uma melhor atuação e minimizar a situação tão crítica que é vista no Brasil.

“Infelizmente, em nosso país, há muita desigualdade social, há ausência de políticas públicas adequadas de educação, saúde, saneamento básico, habitação, geração de emprego e renda, faltam vagas nas escolas da rede pública, além de tantas outras situações que nos deparamos diariamente. O Proinfância permite a união de forças de membros dedicados, de norte a sul do país, que vestem a camisa na luta pelos direitos da infância e juventude, os quais juntos, buscam discutir os mais diversos temas, compartilhar ideias e encontrar soluções conjuntas”, expôs a promotora Alexandra.

De acordo com a promotora, há muito trabalho e desafios pela frente, por isso, ela e os demais coordenadores pretendem manter os debates diários acesos nos grupos, fomentando a realização dos encontros temáticos a partir dos assuntos das comissões do Proinfância, para que uns possam auxiliar aos outros e lutarem para que a causa da infância e juventude seja prioridade absoluta.

“Precisamos fazer os responsáveis pelas políticas públicas do nosso país lembrarem que crianças e adolescentes devem ser prioridades absolutas sempre e que é importante a formulação do orçamento. A pandemia impede os encontros presenciais e exige soluções inovadoras para os inúmeros problemas que surgem diariamente, como, por exemplo, o retorno às aulas, com segurança. Um dos nossos desafios é ajudar aos Conselhos Municipais dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CMDCAs) a elaborarem seus planos quadrianuais para integrarem os Planos Plurianuais (PPA’s) dos municípios que estão em elaboração”, declarou Alexandra.

 

Proinfância

O Proinfância nasceu no 1º Congresso homônimo, entre os dias 02 e 03 de agosto de 2014, em Brasília, para suprir a necessidade de um espaço independente de debates sobre questões institucionais e correspondentes ações pelos membros que trabalham na luta pelos direitos da criança e do adolescente.

Durante seus quase sete anos de existência, tem reunido centenas de membros do Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e das unidades do MP nos estados, que juntos compartilham informações, experiências e buscam desenvolver ações em prol da missão que a entidade assume.

Outros membros engajados na defesa dos direitos de crianças e adolescentes, podem se associar ao Proinfância, basta fazer contato com a coordenação.

Por Cínthia Fernanda

25 de maio de 2021

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